Sabemos o grande impacto que as revoluções industriais tiveram na história nos últimos três séculos. Nas duas primeiras, vimos o aprimoramento das máquinas, a produção em massa e o emprego de aço, petróleo e eletricidade. Já nos séculos XX e XXI, o avanço tecnológico é considerado a terceira Revolução Industrial. Mas não parou por aí! Com a internet das coisas e a computação em nuvem, temos a quarta Revolução Industrial: a indústria 4.0.
Infelizmente, esse conceito ainda não é muito difundido no Brasil. No entanto, o país só perde em não conhecê-lo. Estima-se que a indústria 4.0 possa movimentar quase US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos.
Mas o que é indústria 4.0? Como ela pode impactar o seu negócio? É o que descobriremos neste post!
É o resultado da revolução na interação homem-máquina. Assim como as primeiras revoluções encurtaram distâncias com o avanço nos transportes e a migração para as grandes cidades, a indústria 4.0 transformou as relações interpessoais ao aproximar indivíduos separados por continentes.
O conceito de indústria 4.0 foi apresentado na feira de Hanover de 2011. A ideia era descentralizar o controle dos processos produtivos e proliferar de dispositivos inteligentes interconectados ao longo de toda a cadeia de produção e logística. Esperava-se que a internet tivesse na indústria o mesmo impacto que teve em diversos outros campos, como o da comunicação.
Atualmente, o trabalho não é só realizado em massa — ele sequer precisa ser feito por uma pessoa presente no mesmo local que você. Além disso, as máquinas estão cada vez mais inteligentes. E como isso funciona? Por exemplo, um médico pode fazer uma cirurgia mesmo não estando no hospital.
O conceito de indústria 4.0 pode parecer utópico, mas foi fundamentado em pesquisas com os principais centros, universidades e empresas de tecnologia da Alemanha.
a entrega de dados que acabaram de ser captados e analisados. Na prática, é a possibilidade de acompanhar a produção da indústria ao vivo;
instalação de sensores em todas as fábricas, que possibilitam o rastreamento e a criação de plantas virtuais;
as decisões podem ser tomadas por sistemas ciberfísicos, sem a necessidade de intervenção humana. As máquinas podem receber orientações e, a partir delas, fornecer dados sobre o ciclo de trabalho;
as aplicações usadas pelos softwares são disponibilizadas por computação em nuvem;
a produção é flexível e ocorre de acordo com a demanda;
a comunicação entre usuários e sistemas ciberfísicos acontece por meio da internet.
máquinas capazes de interagir tanto com pessoas quanto entre si. Além disso, podem trabalhar de maneira colaborativa e sem a supervisão humana. Essa independência possibilita o aumento da produção;
é a impressão em 3D. Ela permite a produção usando camadas de material em pó e impressoras;
também conhecida como Computer Aided Engineering (CAE), é a capacidade de testar virtualmente produtos e toda a cadeia de produção. Isso economiza tempo, recursos, serviços e retrabalhos;
são sistemas capazes coletar, organizar e analisar uma gigantesca quantidade de dados e, com isso, automatizar processos industriais. Eles encontram falhas no processo, permitem a otimização em tempo real e melhoram a eficiência da produção;
mais segurança para o armazenamento de um grande volume de dados. Em vez de discos rígidos, as informações são armazenadas em nuvem. Isso reduz custos, melhora a eficiência dos serviços e exige menos tempo, pois facilita o compartilhamento de arquivos entre diversos sistemas e o processamento dos dados é muito mais veloz;
é a conexão de objetos do dia a dia. Hoje, esse conceito também se aplica a itens e sistemas muito mais complexos, que permitem a flexibilização e o controle de todo o processo produtivo da indústria;
é a possibilidade de interligar diferentes sistemas de tecnologia da informação por meio de redes universais de integração de dados (ERP, MES, SAP etc);
é uma consequência dos outros pilares, já que é o conjunto de tecnologias avançadas para a proteção de dados;
é a sobreposição de objetos virtuais e reais usando câmeras e sensores de movimento. Com ela, o usuário pode atuar dentro dos sistemas ciberfísicos (CPS) e ter todas as instruções e os comandos necessários para o reparo de um processo;
ações que o indivíduo acredita que sejam corretas e que não mudam. Na indústria 4.0, ela é fundamental para a precificação de produtos, a produção justa, a transparência dos negócios e até para a construção de máquinas e robôs.
Infelizmente, a indústria brasileira ainda não saiu do tradicional modo de produção. O consenso é que grande parte dela ainda está na transição da indústria 2.0 (linhas de montagem, produção em massa, energia elétrica e petróleo) para a 3.0.
Para muitas, conceitos como big data e inteligência artificial ainda parecem saídos de filmes. Em 2016, apenas 48% das empresas industriais brasileiras utilizavam alguma tecnologia da indústria 4.0.
O marketing digital é o conjunto de estratégias para atrair o cliente virtual até a sua empresa. Embora ele também trabalhe com táticas tradicionais , as ações mais recentes visam atrair o público até o negócio, sem que ocorram interrupções com propagandas e e-mails inconvenientes.
Assim como a indústria 4.0, o marketing digital trabalha com diversos sistemas de automação, que permitem a segmentação de clientes, o disparo de mensagens e o desenvolvimento do funil de vendas sem que haja intervenção humana 100% do tempo. Além disso, como lida com um gigantesco número de informações de diversos clientes, a segurança de dados é primordial.
Indústrias 4.0 trabalham com marketing digital para atrair seus diversos tipos de clientes (também segmentados como personas ). Algumas das táticas que otimizam o relacionamento com o consumidor, organizam os dados e analisam o funcionamento das estratégias são:
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